Sua identidade visual está te aproximando ou afastando do público certo?
Já parou para pensar que a imagem da sua empresa pode estar atraindo exatamente aquele tipo de cliente que só reclama de preço, diz que está tudo caro e, mesmo após a venda, ainda gera dor de cabeça com reclamações?
Acredite: o problema pode não estar no seu produto ou no seu preço, e sim em algo que muitos ignoram — na sua imagem.
A imagem comunica tanto quanto as palavras. Se a forma como sua empresa se apresenta não transmite valor, sua comunicação falha antes mesmo de iniciar. E se o cliente não percebe o valor do que você oferece, alguma coisa precisa ser feita.
A percepção visual influencia diretamente no comportamento do consumidor
Nosso cérebro faz associações automáticas com base em estímulos visuais. Marcas com um design simples demais, sem estratégia, sem uso da psicologia das cores e com um logotipo desalinhado com a proposta do negócio acabam se tornando ímãs de clientes que só buscam preço — e que não valorizam o que a empresa oferece.
Uma representação visual fraca pode atrasar (e muito) a sua evolução.
Por outro lado, uma identidade visual bem definida ajuda a atrair um público mais alinhado com o que você realmente deseja alcançar.
Dois exemplos práticos para entender a diferença
Imagine que um consumidor está em busca de um par de sapatos simples e de baixo custo.
Ele passa em frente a uma loja com fachada minimalista, cores neutras, poucos elementos decorativos, mas todos bem pensados. O logotipo tem uma fonte clara, sem floreios, com poucos elementos — e ainda assim transmite sofisticação, elegância e padrão elevado. Sem nem ver os preços, esse cliente já percebe que a proposta da loja não é para ele, e segue adiante.
Agora, imagine a situação contrária.
Esse mesmo cliente passa em frente a outra loja. A vitrine está tão cheia que mal dá para ver os produtos, as cores estão em excesso e não combinam entre si, o logotipo é genérico e transmite zero valor — além de ser idêntico ao de dezenas de outras lojas. Não há nenhum traço de personalização.
Sem ver nenhum preço, o cliente assume que os produtos serão baratos. Mas, ao entrar, vem a surpresa: os preços são elevados.
Resultado? Esse será o cliente que vai reclamar do início ao fim do atendimento, pedir desconto constantemente, e ainda não vai valorizar a qualidade do produto. Tudo isso porque foi atraído por uma imagem incoerente com a proposta real da empresa.
Design estratégico é investimento, não luxo
Se você quer deixar esse tipo de situação no passado, é preciso sair da zona de conforto e entender como a identidade visual pode melhorar sua presença e seu posicionamento no mercado.
A primeira impressão, como mostramos, é determinante.
Com um posicionamento definido, o próximo passo é escolher:
- Cores que comuniquem valor
- Tipografia (fonte) que complemente esse valor
- Símbolos que expressem a essência da marca, e não apenas desenhos genéricos
Você não precisa (nem deve) agradar todo mundo
Um ponto fundamental que muitos empresários ignoram: não dá para vender para todo mundo — e tudo bem!
O problema da identidade visual genérica é que ela atrai clientes genéricos. E esses clientes são, na maioria das vezes, os que consomem energia, reclamam de tudo e não enxergam valor.
O design estratégico atua como um filtro, aproximando quem está em sintonia com a proposta da marca — e afastando quem não está.
Marcas fortes não se moldam ao público errado. Elas se posicionam.